A fabulosa casa da saudosa Nelly Maluf Jafet, na parte mais exclusiva do Jardim Pernambuco, acaba de ser vendida a um querido casal, por um valor que só diz respeito a quem paga e a quem vende. A escritura foi lavrada metade para ele, metade para ela, e dessa forma só poderia ser para um casal em perfeita harmonia, com a absoluta convicção de um matrimônio perpétuo. Estou falando de Carlos Augusto Montenegro e Maria Pia Marcondes Ferraz Montenegro, que desde o casamento pisam a dois centímetros do solo, planando no mais completo amor.
Os documentos foram assinados na própria casa e, na ocasião, Maria Pia organizou uma solenidade religiosa, com todos em roda de mãos dadas com o casal, rezando pedindo bênçãos para a nova residência, até os barões Gérard e Silvia Amélia de Waldner, mãe de Pia.
Foi Daniel Homem de Carvalho, o habilidoso novo advogado do espólio, quem conseguiu arrumar o inventário, complicado pela parentela (que inclui o irmão de Nelly, Paulo Maluf), e obteve a autorização do juiz para efetivar o negócio, cujo corretor foi Arnaldo Basto, especializado em intermediação de imóveis dos chics que não querem ser famosos.
O escritório de Daniel prospera na cidade, tendo como sócios fundadores Fernando Lins, Luciano Saldanha Coelho e Natasha Pizzolante.
Como sucessores da casa de Nelly Jafet, Pia e Carlos Augusto terão a responsabilidade de assumir um dos mais requintados endereços. Anfitriã à moda antiga, Nelly mantinha a casa permanentemente florida pelo flower designer Raimundo Basílio, contratado para, semanalmente, renovar todos os jarros da casa com os mais lindos arranjos. Os jantares de Nelly reuniam as chamadas “cabeças coroadas” do Rio mais tradicional, sempre em torno de sua mesa com lugares marcados. Sua grande amiga, a decoradora Maria Celina Lage, falecida antes dela, costumava assinar o décor, sempre clássico, sempre lindo. Nos últimos anos de vida, mesmo de cadeira de rodas e com os sintomas do Alzheimer, Nelly manteve a mesma rotina das idas duas vezes por semana ao cabeleireiro Jambert, acompanhada da enfermeira. Adorava reunir os amigos, e seus jantares formais foram interrompidos apenas quando a consciência não mais lhe permitiu organizá-los. Mas este mundo passou. Pia é totalmente contemporânea, e há de trazer um sopro fresh para a nova residência.
Os Montenegro serão agora vizinhos bem próximos do construtor Sergio Andrade, morador da casa que foi de Mariano e Elizabeth Raggio, e da viúva do proprietário dos antigos supermercados Disco e Casas do Charque.
Enfim, e ça vas sans dire, para Maria Pia, o Ibope de Montenegro está cada vez mais alto!
Maria Pia e Carlos Augusto Montenegro, um casamento em que tudo é compartilhado, e isso se chama confiança, lealdade e felicidade a dois. Feliz Ano Novo!
Caraca, eu me belisco: a matéria não é sobre a nova casa do casal Montenegro?? O que tem a ver o caso do Embaixador Grego? me orientem!!!
Hilde, aguardo seu comentario anual sobre a linda festa de Natal dos Serpa.
Eu me refiro, claro, ao caso do Embaixador da Grécia.
https://www.clickpb.com.br/brasil/assassino-de-casal-staheli-e-condenado-a-25-anos-118077.html
Fiquei muito intrigada com a ‘coincidência’ e passei a pesquisar notícias da época do assassinato do casal Staheli, que ocorreu, na verdade, em 2003.
Em apenas duas das notícias que localizei, há menção ao nome da consulesa grega à época da invasão da casa, em 1º de abril de 2004, e consta como Cigdem Bagci, não Françoise!
A revista Época (cujo link está disponibilizado na matéria) se refere ao cônsul-geral Kyriakos e não menciona o nome da consulesa. Kyriakos era cônsul-geral. Realmente é necessária uma apuração profunda, pois pelo que vc diz há informações díspares.
Realmente fico me perguntando…. será que esse casal de amaricanos sabia demais sobre alguma coisa e por isso foi assassinado? Será que esse segredo envolvia essa Francoise?