Respeitável público, mamães e papais, oportunidade única de refinar o gosto estético da garotada!

Que tal refinar a sensibilidade estética da criançada, que recebe goela abaixo esses bonecos horrorosos, padrão Fofão, fofinhos e fofoletes, consome Bozos e Barbies, embalados em histórias sem graça e conteúdo, sem lhes sobrar espaço para um encantamento refinado, na composição de cores, na possibilidade de texturas, nas expressões fisionômicas, na transmissão de ideias e sentimentos?

Pois, respeitável público leitor, mamães e papais, o Rio de Janeiro está recebendo, mais especificamente, a Caixa Cultural, “As marionetes de Jirí Trnka”, um artista tcheco consagrado no Leste Europeu e em toda Europa, pelo lirismo e a beleza de seu trabalho com  teatro de marionetes. Será do dia 16 a 28 de maio. Para atrair público, estão chamando o mestre Trnka de “O Walt Disney do Leste Europeu”, mas ele é vinho de outra pipa. Menos Pateta, mais Trnka!

Seus bonecos têm um semblante real, que transmite, ora nostalgia, ora sofrimento, ora felicidade, ora esperança, num clima onírico que só ele sabe construir. A mostra consistirá em debates com professores de cinema de animação e na exibição de seis longas-metragens e 15 curtas de animação, inspirados nos contos de fadas, lendas medievais e acontecimentos históricos do tempo do artista tcheco.

Jirí Trnka, premiado em Cannes, em 1946, com o “melhor curta”, por sua segunda animação, Animais e Bandidos (Zvířátka a Petrovští), era também prestigiado ilustrador de livros infantis, merecendo o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante de literatura infantil no mundo.

Um programão com um precinhozinho: R$ 4 a inteira. Todos os filmes têm classificação livre.

Programação:

https://www.facebook.com/CaixaCulturalRioDeJaneiro

Ilustração de Trnka

Marionetes em cena de “Sonho de uma noite de verão”

O artista ficou famoso pelo aspecto onírico de seus trabalhos

Seus bonecos eram expressivos e intensos

A ingenuidade da criança se refletia nos bonecos marionetes de Trnka

O mestre tcheco Jirí Trnka em seu ambiente de trabalho construindo o cenário de um filme de animação com seus bonecos

Você teve algum ancestral francês preso na 2ª Guerra Mundial? Confirme isso agora

*Até o dia 10 de maio está sendo dado o acesso gratuito às Listas Oficiais dos Prisioneiros Franceses de 1940, pelo site de pesquisa genealógica Les collection Filae.com

Localize a identidade dos soldados da França prisioneiros dos alemães, sua patente, seu regimento e o local de sua prisão.

Em 1940 a Batalha da França foi concluída com a que foi chamada “Estranha Derrota”, quando mais de um milhão de soldados foram capturados por forças alemãs e enviados para campos na Alemanha (Stalags para os soldados e sargentos para Oflags oficiais, comandos).

Ao pedido do governo francês para informar as famílias sobre o destino de seus parentes em cativeiro, as autoridades Reich transmitiram informações, permitindo publicar listas oficiais de prisioneiros. Houve 100 listas publicadas entre agosto de 1940 e junho de 1941. Apesar que centenas de milhares de soldados tenham sido liberados a partir de meados de 1941, a maioria dos prisioneiros franceses permaneceram em cativeiro até final de 1944 / início de 1945. Foi o avanço dos exércitos russos, a leste, e anglo-americano, a oeste, que permitiram a sua libertação.

Estas listas são a única fonte de informação sobre os milhões de prisioneiros franceses. Tesouro da memória nacional, eles permitem às famílias francesas reconstruirem uma parte de sua história pessoal.

A fonte são as:

  • Listas oficiais dos prisioneiros de guerra publicadas pelo Centro Nacional de Informação Sobre os Prisioneiros de Guerra da França

São listas numeradas e indexadas de mais de 1 milhão de soldados e oficiais franceses feitos prisioneiros de guerra em 1940-1941

*Traduzido do francês, do site Les collections Filae.com

Acessar o site em:

https://www.filae.com/recherche-genealogique/prisonniers-francais-1939-1945-51.html?utm_source=Filae&utm_medium=news&utm_campaign=361

Frz. Kriegsgefangene

Prisioneiros de guerra franceses marchando para a retaguarda alemã

Soldados coloniais franceses capturados pelos alemães

Uma festa na Corte Real dos Lowndes

Lygia Lowndes fez aniversário. Sua filha, Titina, organizou um lanche à tarde com todas as amigas, que formaram grande roda, sentadas à volta do enorme salão na Avenida Atlântica, todas com olhares fixos no telão onde deslizavam décadas cintilantes e dançantes das festas do casal Lowndes. Anos 70, 80, 90, 2000, principalmente, quando Lyginha e Johnny rodopiaram e fizeram amigos rodopiar nas pistas de dança em suas celebrações, que se sucediam, cada uma mais alegre e mais dançante, sempre animadas pelo som e a energia inesgotáveis de Josias Cordeiro.

Lyginha e Johnny recebiam juntos, sentados lado a lado, majestades, enquanto o séquito de amigos ia reverenciá-los. Os ingleses, que tanto se orgulham de sua Elizabeth II e seu príncipe Phillip, que, coincidentemente, nesta mesma semana emplacou sua condição nonagenária, pendurando chuteiras, até invejariam nossas altezas reais sociais, com seu ânimo de não pendurarem chuteiras jamais!

Suquinhos, refris, salgadinhos, docinhos, o bolo à nossa espera, na bonita mesa da sala de jantar, mas o prato principal da festa eram as imagens, que deixaram a todas tão entusiasmadas com as lembranças, suas figuras, no vídeo, me-ni-ni-nhas, ma-gri-nhas, des-lum-bran-tes, ca-po-tan-tes, mon-ta-dér-ri-mas. E as roupas denunciavam as décadas. Anos 70, o look cigano de Yves Saint Laurent. Anos 80, as mangas bufantes, o corpo justo de veludo com cintura beeeem baixa, decotes atrevidos e saias de tafetá franzidas. Ombreiras, claro! Anos 90, sai a ombreira, a cintura volta pra cintura, e muita renda. Anos 2000, cabelos lisos e picotados, sapatos Blahnick, despojamento. E as belas dançando e rodopiando conforme a moda, obedientíssimas.

Bodas de prata, de ouro, de rubi, de diamante dos Lowndes. Os 60 anos, os 70, os 80, os 90, de Lygia ou do John, e vice-versa. Tudo com festão. No Hippo, no Inter-Continental, no terraço mega da filha, Titina, e do genro, Nick Welllington,. No Country Club. E sempre o som tonitroante, trepidante, envolvente, de Josias, com sua princesa doce, sweetheart, Heralda, que cá não estava mais, entre nós, naquela tarde, com Solange, Rosinah, Terezinha, Inês, Chica, Dayse, Helena, Mariza, Dulce, Cecília, Vilma, Enilda, Mapi e tantas queridas mais, lembrando memórias, recordando rodopios e vivendo, embebedando-se com suco de maracujá e com a alegria daquele maravilhoso convívio.

Obrigada, Lyginha, Titina e Mapi, por não se esquecerem de me convidar para a festa na Corte Real dos Lowndes!

Lygia e John Lowndes (foto M. Borgongino)

Chama-se ‘morte cinza’ a nova droga devastadora, que já diz a que veio no próprio nome

Há uma nova droga no mercado dos viciados. Devastadora, ela vem provocando medo e overdoses fatais, e atende pelo nome sugestivo de “morte cinza”. Sua aparência lembra a do concreto, e a consistência varia do muito duro a um pó bem fininho. Ela combina vários opioides – heroína, fentanil, carfentanil, usado em injeção para tranquilizar elefantes, e o U-47700, ativo atribuído à overdose fatal de Prince em 2016 (foram encontradas várias pílulas em sua casa).

Prince, este príncipe da música mundial, morreu vítima dos opioides. A foto, via Google, é de Michael Ochs Archives/Getty Images

Há milhares de casos de overdoses fatais por consumo de opioides nos Estados Unidos, e essa nova combinação das drogas já coloca os usuários em risco simplesmente ao tocarem seu pó, que pode ser absorvido pela pele.

Posto o problema, ele ainda se torna maior, já que os viciados em heroína estão sempre atrás de um barato mais forte, não importando os riscos. Quando sabem que um amigo morreu de overdose da “morte cinza”, vão atrás a fim de consumi-la, para saber como é. Não param pra pensar que a  droga já diz a que veio no próprio nome…

Nos Estados Unidos, mais de 33 mil pessoas morreram vítimas de opiáceos em 2015, ano em que 16 em cada 100 mil americanos morreram de overdose. Este ano 2017 promete: nos últimos três meses já foram 50 casos de overdose na Geórgia, todos envolvendo a “morte cinza”. Em Ohio há uma epidemia de opioides: 3.050 pessoas mortas de overdose em 2016. No Brasil, não sabemos se chegou a “morte cinza”. Talvez, quando soubermos, ela já será a dona do pedaço.

Faço o relato, sob o impacto da leitura da ótima  reportagem da ©CBS News, com a contribuição da Associated Press, com apurações junto à Agência de Controle de Drogas dos Estados Unidos.

Se você domina o idioma inglês, não deve deixar de lê-la:

http://www.cbsnews.com/news/gray-death-opioid-dangerous-drug-combination/?ftag=COS-05-10aaa0g&utm_campaign=trueAnthem:+Trending+Content&utm_content=590bf5f104

Calem-se, vocês, palavras – shut up! – recolham-se à insignificância de mera abreviação.

O que é e o que aparece…

Facebook, Instagram, Pinterest, Twitter, What’s App mostram, escancaram, revelam imagens, numa exacerbação exibicionista. São fotos e fotos. Sem fatos.

Rostos, roupas, casas, carros, paisagens e festas, muitas festas. Flagrantes do cotidiano e palavras poucas, breves palavras, raras e ralas. As redes sociais decretaram a morte e o desuso das palavras. Estão démodées, foram abolidas das relações humanas virtuais. Calem-se, pois, todas vocês, palavras – shut up! – recolham-se à insignificância de mera abreviação.

Você é vc. Porque é pq. Governo é gov. Com é c/. Quando é qdo. Para é p/. Mesmo é msm. Ocupação é Oc. Projeto é proj. Hoje é hj. E vamos aprendendo a nos comunicar assim picadinho, condensando, reduzindo, encolhendo, pra tudo caber num post de 140 dígitos, no Twitter, ou em não mais que uma hashtag, se for no Instagram, com frases do tipo  #PalavrasNadaValem.

E dá-lhe foto! Muito bocão, cabelão, pernão, bração, bolsão, carrão, numa obsessiva  galeria ostentação de flagrantes, instantâneos, selfies, que, enfim, #DispensamPalavras.

O que faço eu, que vivo, me alimento, embalo meus momentos e sonhos ao balanço das palavras? O que faz você, que sorve palavras, gota a gota, tem um fraco todo especial por elas, acostumou-se a tê-las companheiras no cotidiano de sua leitura? #VocêSeAcostuma

Antes que você, leitor, perca de vez o gosto pelo relato em palavras, vou contar o caso de um jantar afetuoso, 20 amigos em torno de mesa coberta por toalha adamascada cor de abóbora, pincelada com flores em tons de bric e azul hortênsia, arrumadas em caixinhas de porcelana Vista Alegre, que se estendiam ao longo de toda a mesa, formando um longo canal de harmonia.

À mesa, fizemos o que sabemos fazer bem. Comemos, apreciando o dom da quituteira Nilma e do doceiro Anselmo. Bebemos, saudando as vinhas de Portugal e as francesas. Apreciamos as flores, elogiando o dom de harmonizá-las do artista Basílio. Conversamos, aproveitando o privilégio da cordialidade, quando tínhamos ótimos vizinhos de lugar. Ouvimos e fizemos discursos, externando o que nos ia no coração.

E como o ambiente era amigo, era irmão, falamos sem trela e sem trava, sentimento solto, a alma da oradora – uma biruta ao vento – captando a direção dos humores, olhares, lembranças de cada um, e expressando, nas palavras de seu discurso, um ‘tantinho’ do imenso que cada um representa para o grande homenageado à cabeceira. Pois costume é, quando se trata de homenagem, ceder o lugar de honra – o do anfitrião – à pessoa celebrada.

E o depois: cafés, conversas, licores, conversas, chocolates, conversas, um digestivo, conversas, a noite é uma criança quando se está perto de quem se gosta demais…

Foi assim o jantar para Carlos Alberto e Beth Serpa, que representam um ‘tantão’ de querer bem para cada um de nós, os demais 18 naquela mesa cor de abóbora, cortada por uma estrada florida bric e azul…

Mesa cor de abóbora, cortada por uma estrada florida bric e azul…

Duas divas nesse ângulo da mesa: Christiane Torloni e Yara Andrade

Maria Rita Novellino e padre Edivino combinaram no preto

Apreciamos as flores, elogiando o dom de harmonizá-las do artista Basílio. Aparelho inglês azul Wedgewood no tom das hortênsias.

Monica Clark entre Jair Cozer e o professor Pietro Novellino. Monica Clark, bem informada, vestiu abóbora, cor predominante do jantar, e a que lhe cai melhor

Maninha Barbosa e Sergio Clark. Na extrema direita, Beth Serpa, homenageada.

Ruth Niskier, Marcelo Calero e Christiane Torloni

Nélida Piñon, Roberto Halbouti e Ruth Niskier

Padre Edivino e Christiane Torloni

Hilde Angel

Pietro Novellino e Sérgio Clark

O homenageado Carlos Alberto Serpa e Roberto Halbouti

Yara Andrade e Nélida Piñon

A esticada pós-jantar, no sentido anti-horário: Mariza Coser, Beth Serpa, Marcelo Calero, Maninha Barbosa,  Maria Rita Novellino, Monica Clark e Ruth Niskier

Maria Rita Novellino e Maninha Barbosa

Arnaldo Niskier e Jair Coser

Ruth Niskier e Monica Clark… enquanto Francis vem aí com o café expresso

Fotos Mr. A.

O povo trabalhador também é gente. Merece consideração.

Respira por aparelhos na UTI do Hospital de Urgências de Goiânia, o estudante paulista Mateus Ferreira da Silva, da Universidade Federal de Goiás. Desarmado e em atitude pacífica, ele foi surpreendido pelo ato de selvageria de um policial, durante manifestação da greve geral, que, aos golpes sucessivos, espatifou o cassetete contra sua cabeça.
A grande mídia demorou a noticiar o fato, e agora, quando o faz, é de modo distorcido, procurando justificar o injustificável, tentando criminalizar a presença em um ato de protesto, participação absolutamente saudável e necessária em qualquer regime democrático. Mas, não, nessa greve geral, desde o início, desde antes, a preocupação tem sido a de manipular fatos.
Primeiro, fingiram que não existiria a greve geral. Sequer menção nos noticiários da véspera. Bem definiu o jornalista Gerson Nogueira, “como se omitissem uma tempestade do dia seguinte”. E na sexta-feira as pessoas, desavisadas, seguiram desatentas, “sem guarda-chuva”, para os pontos de ônibus e estações de metrô, desconhecendo que greve haveria. Pura irresponsabilidade da mídia, dando margem assim até ao registro da imagem desconsolada de um homem em cadeira de rodas, numa estação vazia de metrô, não tendo para onde ir ou voltar. Maldade dos departamentos de jornalismo, que deixaram de, na véspera, fazer sua obrigação: informar.
A preocupação foi, e tem sido, a de desfocar fatos e demonizar os protestos dos trabalhadores indignados, no afã de calá-los. O que também é uma forma de censura e repressão. Forma odienta, porque disfarçada. Abjeta, porque desse plano são levados a participar profissionais de imprensa, muitas vezes por necessidade de sobrevivência, cientes (ou não) do mal que fazem ao país. Irmãos contra irmãos.
As vítimas são feitas vilões. Os vilões são apresentados como heróis. Ah, e nós que já assistimos em outras décadas a esse filme, e deu no que deu…
Câmeras de TV, na sexta-feira, 28 de abril de 2017, focalizavam pneus queimados no Passeio Público e encobriam as bombas de gás lacrimogêneo lançadas na Cinelândia contra o povo – idosos, mulheres – multidão que cantava, compungida e ordeira, o Hino Nacional Brasileiro, no encerramento de um ato-comício. Alguém viu na TV?…
Assim como câmeras não mostraram a indignação popular ante a presença de Marcelo Madureira, radical de direita assumido, que, alienado dos sentimentos da população, resolveu gravar vídeo diante da Alerj, enquanto trabalhadores reclamavam contra a Reforma da Previdência e o fim da CLT.
O comediante foi expulso do local, escorraçado, aos impropérios, e assim seguiu pelas ruas do Centro do Rio –  ele e sua equipe – em passos acelerados, com o povo atrás, bradando “ladrão, roubou nossos direitos!”, “verme!”, “canalha!”, num corredor polonês de xingamentos. Encurvado de tanta humilhação, o astro viveu seu ‘Momento Bastilha’.
Não, isso as TVs não mostraram. Não mostraram que os direitos duramente conquistados e suados de um povo trabalhador são como que sagrados. Para querer mudá-los de alguma forma há que se sentar, cordialmente, em mesa de negociação e conversar. Até se chegar a um ponto de ajuste positivo para todos. Não é assim como querem fazer, impondo à galega, tipo manu militari, levando as pessoas ao seu limite.
O povo trabalhador também é gente. Merece consideração.
#SomosTodosMateus

O exclusivo aniversário de Carmen Mayrink Veiga na Ruy Barbosa

Fui ao níver de Carmen Mayrink Veiga. Mínimo. Éramos seis amigas, os dois filhos, Antenor e Antônia, mais os caras-metades, Maria e Guilherme, com a mãe, Beatriz, grande amiga de Carmen. Top Show e Sylvie não deram os bigodes – gatos, só os vistos no bolo elegante e saboroso de Regina Rodrigues, com as iniciais CMV em relevo na glace branca no topo. Idade festejada, eu sei, mas não conto. A própria Antônia serviu as amigas de sua mãe, passando os salgadinhos da chef Conceição. O atleta do ciclismo, Antenor, pediu ao cunhado, Guilherme, para abrir o champagne, na hora do brinde dos ‘parabéns’ – “você tem mais experiência”. Carmen preferiu receber os cumprimentos no seu quarto de paredes floridas em azul, onde primeiro foi visitada pelas amigas de duas em duas. Na hora do brinde, todos entraram e as flûtes de Baccarat branco e amarelo fizeram tim-tim. Antenor segurou o bolo com a velinha para a mãe soprar. Foi aquela alegria. Depois, beijos, beijos, beijos.

Carmen se maquia e penteia em casa. Providências tomadas por sua secretária-acompanhante-braço direito, a  magnífica Eliane, que organizou a festa. A Primeira e Única estava linda. Não largou o terço de olho de tigre, com imagem de Santa Terezinha, presenteado por Clara Magalhães, que também levou os brincos em gotas (que gotas!) e o anel pra combinar – porque, afinal, uma vez Carmen, sempre Carmen!

Carmen, já programando voltar a sair e receber homenagem

Foto Hildegard Angel

Giovanna Engelbert, a italiana musa do street style na atualidade

Ela é a grande sensação dos flashes da moda. A italiana Giovanna Engelbert é a rainha do street style – estilo das ruas. Seus ‘passeios’ documentados no Instagram lhe garantem mais de meio milhão de seguidores. Na atualidade, é a personalidade da moda mais inspirada na composição de seus looks, juntando ecletismos, conceitos, texturas, padrões, formas, cores inesperadas.

Linda, ex-modelo Dolce & Gabbana, editora de moda da Vogue Japão e estilista, Giovanna estremece as mídias sociais, quando pisa as calçadas da moda em New York, Paris, Londres, Roma, e há sempre à sua espreita um fotógrafo do staff da Getty Imagens ou um competente Jonathan Daniel Price, que assinam os registros nestes painéis aqui postados, com fotos da Vogue.co.ukv . Veja, aqui, uma seleção dos melhores momentos de Giovanna Engelbert em seu doce balanço a caminho dos flashes.

CREDIT GETTY IMAGES

CREDIT JONATHAN DANIEL PRYCE

Duas reflexões em fim de semana chuvoso e triste na Baía de Guanabara

Não sei o que se ganha potencializando um ódio descontrolado nas redes sociais; às vezes responsabilizando pais por erros dos filhos; outras, apedrejando sem se aprofundar sobre fatos pessoais e humanos; fazendo análises supérfluas; provocando a ira da comunidade sem oferecer caminhos. Como se todos os envolvidos no debate pudessem se arvorar em árbitros e padrões de decência, ética, coerência, honradez etc., sem jamais ter cometido qualquer deslize na vida contra o bem público, tais como uma omissão na declaração do IR, um estacionamento em local indevido não pago e por aí vai…

Há quem cite a Revolução Francesa, que foi um marco fundamental e salutar, mas cometeu excessos e atrocidades: assim como se decapitou Danton, foi-se também o pescoço de Robespierre… E quando não tinham mais quem matar, os do povo saíram se matando uns aos outros…

Revolução Francesa

O momento do país é frágil, preocupante, tenso. Pessoas se mudam para o exterior, pressentindo sabe-se lá o quê. E ainda tem quem insista em pôr mais lenha nessa fogueira…

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Num país em que tudo se partidarizou, os poderes, as religiões, a mídia, a polícia, fica difícil, com essas denúncias todas, formar opinião com plena convicção, quando praticamente todos os políticos de relevo estão delatados. Só hipócritas podem julgar honestidade seletivamente. E nós não somos hipócritas. Enquanto tudo isso não se esclarecer, ofereço o benefício da dúvida. Depois, não me aliarei ao jogo da hipocrisia. Não existe “meio honesto” ou “desonesto do bem” porque é bem nascido. Mas existem injustiçados. Aguardarei o epílogo dessa tragédia brasileira para formar minha opinião definitiva, fugindo das manipulações.

No admirável mundo da moda, a Nasa produz tecidos espaciais em 4-D!

Vejam só este tecido de metal molinho, que lembra as “malhas” dos cruzados medievais. Na verdade ele é produzido pela NASA, impresso em 3D em peça única, pode ser facilmente dobrado e flexionado, e faz o link da moda com a engenharia.

Os pesquisadores esperam que ele possa ser usado ​​como escudos desdobráveis, ​​como isolamento para proteger as naves espaciais de meteoritos e para fazer roupas espaciais. Esse tecido do espaço tem quatro funções essenciais: reflectividade, gestão do calor passivo, dobra e resistência à tração.

Um lado do tecido reflete a luz, enquanto o outro a absorve, atuando como um meio de controle térmico. Ele pode dobrar em muitas maneiras diferentes, se adaptar às formas e ao mesmo tempo ser capaz de suportar fortes puxadas.

Ao contrário das técnicas tradicionais, suas peças minúsculas são soldadas juntas, depositando-se o material em camadas. Isso reduz o custo e aumenta a capacidade de criar materiais exclusivos.

“Nós podemos imprimir a geometria e a função desses materiais, por isso nós de fato chamamos de ‘impressão em 4-D’ e não em 3-D”, disse Polit Casillas, da equipe JPL/NASA. “Se a fabricação do século 20 foi impulsionada pela produção em massa, então esta é a produção em massa de funções…”

A proposta não é só usar esse tecido no espaço, é a NASA ser capaz de fabricá-lo no próprio espaço.