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Filhinha fofa de Guilhermina Guinle e sobrinha de Giovanna Antonelli, Mina dá show de fotogenia com coroa de princesa
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De coroa de princesa na cabeça, Guilhermina Guinle chegou à casa da amiga Gisella Amaral, levando pela mão a filha, Mina, também com coroa de princesa. Mina é um barato. Na mesma hora se entrosou. Primeiro com os animais da casa. Floquinha, a coelhinha que vive no terraço, e com o cachorrinho que respira, mas é de mentirinha. Depois, com os adultos. Foi colocando guardanapos de coquetel como babador em todo mundo. A começar pelo Ricardo Rique, depois na Guilhermina, na Gisella, em mim, e nela mesma. Ficamos lá todos babões, comendo os canapés, de guardanapo preso no decote. Pedi à princesinha Mina, de coroa e tudo para posar para mim com a felpuda Floquinha, de olhos supervermelhos. Ela topou e se revelou tremendamente fotogênica neste ensaio aí acima.
Filha de Guilhermina Guinle e do advogado Leonardo Antonelli, e neta de Rosa May Sampaio e Luís Eduardo Guinle, amigos de toda a vida de Gisella e Ricardo Amaral, Mina Sampaio Guinle Antonelli é princesinha de fato e de direito, por tudo que o histórico de seus sobrenome representa, seja pela tradição empresarial das famílias maternas, seja pela representatividade de ambos os ramos familiares na cultura nacional.
Mamãe Guilhermina, elegantemente pediu licença e tirou uma casquinha da produção improvisada.
Gisella Amaral, mulher ímpar, reage ao tratamento do câncer para a alegria geral da sociedade brasileira
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Como todos sabemos, as divas da alta sociedade foram determinantes no país como referência na moda, nos costumes, consumo etc., e reinaram com grande força no Brasil no século 20 até os anos 90 inclusive, quando paulatinamente passaram a ser substituídas no noticiário glamouroso pelas “famosas” da televisão.
Algumas poucas daquelas divas, porém, mantêm-se em seu trono cativo, na categoria de “celebridades”, seus nomes continuam a despertar o interesse da mídia e elas permanecem reverenciadas, não pelo que foram, mas pelo que continuam a ser.
Seus nomes são contados nos dedos das duas mãos. Entre elas temos nossa Lady in Blue: Gisella Amaral!
Gisella reúne tantas qualidades que é impossível enumerá-las, até porque o texto ficaria longo demais. Assim, quando acontece qualquer coisa que a coloque em risco a sociedade brasileira estremece. É definitivamente uma pessoa amada.
Foi uma comoção, em setembro, quando foi ventilada a notícia de que ela estava hospitalizada no Pró-Cardíaco, em decorrência de um câncer (mais um!). Grupos de terço se reuniram para rezar, missas foram realizadas, uma corrente permanente de orações aconteceu na cidade, mensagens solidárias foram enviadas pelo what’s App, o Facebook, todos pedindo por ela. Não foi histeria nem modismo, foi sentimento de aflição de fato.
Para proteger Gisella de tantos que a amam, Ricardo Amaral restringiu ao máximo qualquer informação e a cercou apenas da família – ele, filhos, nora, as netinhas. De vez em quando, ouvíamos dizer que Gisella estava com menos de 40 quilos e estremecíamos de medo de perdê-la.
Até o dia em que Gisella teve forças para, ela mesma, nos tranquilizar, enviando suas primeiras mensagens pelo “zap zap”, que indiscretamente transcrevo aqui para vocês avaliarem a grandeza do coração desta mulher ímpar.
Uma delas:
“Só hoje estou um pouco melhor.
Já em casa, mas tipo CTI doméstica!!!
(Quase com tornozeleiras q nem os presos políticos).
Só podem entrar os médicos/as enfermeiras q cuidam de mim / filhos / netas.
E ao chegar têm de se desinfetar com álcool (quase um banho).
Mas já comi pasta ontem pela primeira vez depois de um mês e gostei muito.
Assim cada dia um progresso!!!!,
Para a dor no braço /.costas e pescoço agora descobri uma solução.
É resolvida com bolsa de água quente!
MARAVILHA.
Porque todo meu enorme problema é que os tais remédios novíssimos americanos me intoxicaram loucamente e agora, com 40 e pouquinhos quilos, toda decaída, dependurada (UMA AUTÊNTICA MADAME PLISSÉE) velhinha de cerca 176 anos (aliás estou achando ótimo o isolamento pq morro de vergonha do susto q provoco no atual momento cadavérico. Não preciso ofender ninguém 😊).
Preciso me reerguer nestes 30 a 60 dias e partir para os segundo e terceiro rounds:
cirurgia em SP, depois quimio/rádio, o que o dr. Buzaid resolver, constantemente acompanhada do maior colega no momento: o SR PET SCAN!
E de volta, surgindo do fundo do poço mesmo (numa manhã senti verdadeiramente, ainda lá no CTI, aquela senhora chata, q não conhece o caminho de volta, me puxar, e me agarrei nas mãos dos filhos e norinha com muita força – Ricardo q tb tem sido especialmente dedicado por acaso não estava, faziam revezamento – e eu dizia ‘quero ficar com vocês, não vou embora não!!!!!’. Soube depois q foi o pior momento: pressão 22, batimentos cardíacos cento e tantos, rins sem funcionarem, em resumo colapso total!!!!! Até pelo nariz eu me alimentava. Uma sonda pelo nariz. E RESSURGI!!!!! Tararará!!!!!
Fraquíssima, com pena de Gisellinha estar sofrendo tanto, bobona, chorosa, deprimida, como na verdade nunca me conheci nem me senti assim. Mas VIVA!!!!! Com minha familinha, que me deu toda uma gloriosa força e apoio. Ricardo e Bernardo, duas a três vezes, longas horas, tarde e noite. A norinha, de 7 da manhã até 2 da tarde. E meu filho Rick todas as noites, num sofazinho de menos de dois lugares dormiu (?!!) comigo nas 3 semanas!!!! Agora veem todos os dias e me divertem enormemente …..
Ontem na verdade tive uma sensacional conversa com Ricardo e tudo mudou
COMEÇOU A MARCHA DA RECUPERAÇÃO E ME ENCONTREI DE VOLTA
Estou alegre feliz e vou lutar com ânimo e coragem para viver com meu nuclinho e poder estar com vocês meus amigos.
Hoje eu sorri para os lá de cima. Porque todo este tempo, quanto mais eu sofria, em nenhum momento eu rezei por mim. Quanto mais eu sofria, mais eu pedia a Deus pra proteger os outros q estavam sofrendo sem nenhum apoio do meu “pessoalzinho” e da equipe médica com a maior dedicação. Sofrem sozinhos nesses hospitais por aí tão precários.
Sorri pra Deus e agradeci muito.
Muito obrigada do seu carinho que tenho certeza que me deu o maior apoio.
Já lhe chateei bastante com minha “curtíssima” história.
Agora a vida são beijinhos coloridos! ❤💛💚💙💜”
Enviada do meu iPhone
Pois bem, Gisella conseguiu recuperar o peso, o ânimo, a confiança dos médicos e foi liberada para receber em casa, pouco a pouco, os amigos, que tanto rezaram e tanto se angustiam por vê-la bem. E tem sido uma procissão diária à cobertura charmosa do Leblon.
Vejam como eu a encontrei linda e iluminada. Até brinquei: “Ah, Gisellinha, minha bi-madrinha (ela e Ricardo são padrinhos de meus dois casamentos) acho que você se internou foi para fazer uma plástica”. E rimos todos na sala, onde também estavam e/ou estiveram, no entra e sai da tarde que restringia a visita a uma hora para cada um, a Guilhermina Guinle, com sua filhinha fofa, a Mina, Mirtia Gallotti, Monica Clark, Dino Trapetti, Kitty Assis, Iolanda Figueiredo e a filha, Yara, Ricardo Rique e a filha Rebeca,
E a tarde terminou no andar de baixo do apartamento com Mina coroando Nossa Senhora de Fátima e o pequeno grupo de amigos que se estendeu até mais tarde, rezando pela recuperação de Gisellinha
Fotos minhas
Ângela Gutierrez: a grandeza de uma colecionadora que reúne acervos preciosos e os doa ao povo brasileiro
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Chegando de Belo Horizonte… Minas são as minhas raízes. Lá estão minha família, as histórias que encantaram minha infância, as razões de minhas idiossincrasias atávicas.
Apesar de nascida, criada e vivida no Rio de Janeiro, é em Minas que encontro as explicações de mim, ranços de minhas esquisitices, remotos perfumes da formação de minha identidade. A família fechada, cerimoniosa e conservadora dos primos em Beagá, contrastando com as ruidosas amigas mineiras de mamãe, que tocavam ao violão Peixe Vivo e Tatu Bola, e davam risadas, contando as histórias de bastidores da corte de JK.
Ir a Belo Horizonte para mim é sempre um resgate de tudo isso. E as histórias do passado são projetadas em Cinemascope, quando tenho a sorte de encontrar um bom contador delas, como Ângelo Oswaldo, secretário de Cultura do Estado, que sabe muito de meus parentes, e se senta comigo, depois de um jantar de fidalgos, na quarta-feira passada, em casa de Ângela Gutierrez, e vai desfiando relatos sobre a prima-irmã de mamãe, Vanessa Netto, musa dos poetas e literatos de sua época – Murilo Rubião, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Helio Pellegrino, Sérvulo Tavares, Ezequiel Neves. Todos apaixonados por ela, eles se reuniam em boemias na casa de meu tio Oscar Netto, para entoar serenatas e compor versos, celebrando a Vanessa, até hoje inesquecível.
A musa Vanessa de tantos fãs, minha mãe pioneira da moda, Zuzu Angel, sua prima, Maria Helena Cardoso, autora do livro “Por onde andou meu coração”… mulheres mineiras de minha família deixaram marcas fortes na história cultural das Gerais.
O mesmo digo daquela Ângela Gutierrez, que nos recebia naquela noite. Sua presença está impressa na cultura de Minas e do Brasil com tintas de paixão intensa, e que nunca se apagam, pelo colecionismo das artes antigas. Sejam elas oratórios, imagens sacras ou instrumentos de ofícios, que narram a trajetória de nosso povo – e do país – através do trabalho e da criatividade.
Tais instrumentos de ofícios, colecionados ao longo de 50 anos, inicialmente por Flávio Gutierrez, pai de Ângela, a quem ele presenteou em seus 15 anos com um tear do século 18 (vejam Ângela no painel de fotos com ele) “contaminando-a” para sempre com o amor pelas antiguidades..
Foi nessa ocasião que se repetiu, às avessas, na vida real, o encanto de um famoso conto de fadas sobre o sono eterno da princesinha que espetou o dedo no fuso de um tear, quando fez 15 anos. Se Ângela espetou o dedo no tear, não se sabe, mas, a partir de seu primeiro contato com ele, em vez de adormecer, ela despertou para o entusiasmo do colecionismo. Passou a reunir peças de arte e a seduzir, com seu charme imbatível, os “mateiros” (como são chamados os “garimpeiros” de tais tesouros pelo interior longínquos). Logo, os mateiros lhes vinham, dos quatro cantos de Minas Gerais, trazendo maravilhas. Até uma balança de pesar gente (escravos) do século 17, trouxeram. E “mini forminhas” de queijo do Serro, produzidas para as festas de casamento de outrora, em formatos de corações e outras gracinhas. E moringas de barro, as mais extraordinárias. Em todos os tamanho, formas e cores. E forminhas de doces de leite. E telhas feitas “nas coxas” pelos escravos – com que criatividade! Em algumas, brotavam passarinhos – quanta belezura e ingenuidade!
Dos tropeiros, ela conseguiu resgatar tudinho: as capas de lã, as selas, as bolsas de couro e os jacás de palha com as mercadorias que transportavam, onde, dizia-se em sua época, eles “enfiavam o pé no jacá”, quando tomavam baita pileques.
As carrancas de madeira das canoas que subiam o Rio São Francisco. Carrancas raríssimas de pedra, que ficavam assustando os maus espíritos no porto – e eu nem sabia que as de pedra existiam! O Jardim das Energias, com a roda de moer cana, puxadas pela parelha de bois; a roda d’água, que moía milho; a roda da energia eólica…
Tudo isso recheia os três andares de um majestoso e histórico prédio tombado da antiga Estação Ferroviária Central, no centro de Belo Horizonte. Foi Ângela quem idealizou o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, fundado em 2005, e fiquei extremamente encantada com o que vi.
Atualmente, o acervo conta com mais de 2.200 peças, que representam vários ofícios cotidianos da nossa era pré-industrial. Através dele, é possível conhecer de maneira mais humana a nossa história, o nosso povo e o ‘saber fazer’ transmitido dos mestres aos seus aprendizes (coisa que mineiro ‘sabe fazer’ muito bem!). A coleção conta com peças dos séculos XVII ao XX.
Os curtumes, as costureiras e rendeiras, os comerciantes, as mulheres do lar, o trabalhador da lavoura, os ferreiros… Uma farmácia antiga encontrada e remontada ali, inteirinha, com seus potes preciosos. Bem como uma ‘venda’, de muito antigamente, com os produtos, também “do tempo do ronca”, guardados nas embalagens, nos pacotes, nas latinhas, que são também antiguidades.
Os apetrechos dos dentistas de outrora, que seguiam itinerantes com seus equipamentos, motores, boticões e malinhas, de cidade em cidade, A poesia dos tempos passados revisitada. Os oleiros, sapateiros, alfaiates, as mulheres na sua “azáfama” cotidiana, com seus potes, suas gamelas, suas máquinas de costura de manivela… Estão todos ali representados de maneira sensível e bastante esclarecedora.
Diante de mim, criancinhas de uniformes escolares, aprendendo aquilo tudo, curiosas, absorvendo o passado e correndo pra lá e para cá, enquanto o metrô de BH desliza lotado com passageiros, sobre trilhos que correm ao fundo da sala de exibição, separado dela por uma parede de vidro. Afinal, o museu é numa antiga Estacão Ferroviária, trazida à vida pela extraordinária iniciativa museológica de Ângela. O projeto do arquiteto e museógrafo francês Pierre Catel mereceu da rainha Sofia prêmio pela importância na sua recuperação patrimonial e integração à comunidade. Que sensação extraordinária estar lá, e numa visita guiada pela própria mentora daquela maravilha!
No entanto, vocês querem saber o que é de fato extraordinário? O desprendimento da colecionadora, que doou todo este seu acervo precioso ao IPHAN, isto é, ao povo brasileiro.
Agora, Ângela parte para nova etapa e abre mão de gerir sozinha o Museu através do Instituto Flavio Gutierrez que preside, estabelecendo, desde junho passado, uma parceria com a FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – visando à sustentabilidade na manutenção do Museu de Artes e Ofícios – MAO.
Enquanto por seu lado a FIEMG dá seu primeiro passo rumo a um próximo Museu da Indústria das Minas Gerais, a partir de uma visão acurada de futuro, com liderança, sonhos e metas de seu presidente, Olavo Machado Junior.
No site do Museu de Artes e Ofícios também é possível fazer uma visita virtual, com direito a áudio e detalhes das peças. Veja só que bacana: http://www.mao.org.br/conheca/visita-virtual/
Se estiver por Belo Horizonte, não deixe de conferir de pertinho essa riqueza de lugar. Reserve dois dias para isso. E sorva o prazer de ali estar, como eu fiz, e ainda estou revivendo os bons momentos.
Peças do acervo do Museu de Artes e Ofícios
Obs.: O Museu de Artes e Ofícios é um dos três museus pensados, organizados e geridos por Ângela Gutierrez (o MAO, agora sob gestão da FIEMG). Há também o Museu dos Oratórios, em Ouro Preto, e o de Sant’Ana, em Tiradentes. Todas essas coleções extraordinárias, acervos únicos e admiráveis, foram doadas por ela ao IPHAN.
Só se fala nisso no mundo cult: Pink Floyd promove Trump à Geni do rock mundial
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Só se fala nisso no meio cult americano e nas manchetes dos jornais também. Em pleno deserto do México, Rogers Waters e o Pink Floyd fizeram um protesto de arrasar contra o candidato a presidente Donald Trump, apresentando um espetacular show político. Vou contar…
Enquanto cantavam sua famosa The Wall, crianças mexicanas eram vistas no palco vestidas com camisetas com a inscrição “Derrube o muro”,ao mesmo tempo em que Roger discursava que “não há muros para separar irmãos” e um porco inflável sobrevoava a platéia com xingamentos de “Trump porco (chauvinista)” mais a frase “fuck Trump e seu muro”, enquanto eram projetadas num “muro” várias imagens do republicano, com legendas ofensivas tais como “mentiroso”, “racista”, “sexista” e uma diferenciada: “pentejo“, que os jornais americanos não traduziram. mas é a nosso popular “pentelho”, que entre os mexicanos tem conotação mais pesada… Trump foi promovido à Geni do rock mundial!
Roger Waters dedicou a Trump todas as “homenagens” deste concerto, cujo ponto mais alto da desmoralização (melhor dizer, o ponto mais baixo) foi a imagem de Donald no muro com um “dildo” (pênis de borracha) na boca…
Vejam aqui o vídeo do show, que ainda está fazendo manchetes nos EUA, e há de fazer por muito tempo….
Ao executarem a música Mother, no trecho em que o crooner canta “pode a mãe confiar no governo?” eles gritam “no fucking way“…
De porco (chauvinista)…
O sexista… Trump de peitão…
Usando um “dildo” (pênis de borracha) como arma…
Com capuz da Ku-Klux-Klan…Racista!
Viva Comme Des Garçons!
Na última semana, o Costume Institute do MET (Metropolitan Museum of Art, de Nova York) anunciou que o tema de sua próxima exposição, em 2017, será uma homenagem a COMME DES GARÇONS e ao trabalho de Rei Kawakubo. A nossa emoção e expectativa são tão grandes, que não poderíamos deixar de prestar uma homenagem à marca japonesa, que é uma das mais vanguardistas do mundo.
É a segunda vez que o MET presta homenagem a um designer de moda vivo. A última vez foi em 1983, com um tributo ao trabalho de Yves Saint Laurent.
Os bailes inaugurais das exposições de Moda também são um show aparte, especialmente no que diz respeito ao tapete vermelho. Ansiosas pra ver como os convidados irão se vestir à la Comme des Garçons? Nós também! 😉
Rei, a cabeça pensante por de trás da Comme, fundou a marca nos anos 70. Mas foi em meados dos anos 80, após sua estreia na semana de moda parisiense, que a Comme des Garçons tornou-se mundialmente conhecida.
Como defini-la? Simplesmente não dá! A Comme Des Garçons ultrapassa qualquer tipo de compreensão. Isto é, ela não pretende e nem faz questão de se enquadrar em esteriótipos. Comme Des Garçons é a “anti-moda”. Ela resiste ao tempo. Sua existência é necessária, é um ponto de luz e um bálsamo pra quem enxerga além da Moda.
Vem viajar com a gente nesse universo maravilhoso…
Quatro neomarcas com brasilidade, consciência e criatividade
Em uma época em que os costureiros brasileiros buscavam referências, sobretudo, na moda francesa, Zuzu Angel foi a primeira criadora de moda a apostar na brasilidade. Com seu olhar sensível e vanguardista, ela reinterpretou e trouxe para a moda os trajes da baiana, dos cangaceiros, as rendas das toalhinhas nordestinas, a arte naïf, a fauna e a flora do Brasil.
Com o passar dos anos, influenciados direta ou indiretamente por Zuzu, vimos uma série de talentos emergir: Ronaldo Fraga, Isabela Capeto, Isolda e FARM são alguns bons exemplos de brasilidade contemporânea.
E, mais recentemente, quem anda fazendo bonito nesse quesito e conquistando o nosso coração? Listamos pra você quatro neomarcas brasileiras de slow fashion com brasilidade, consciência e criatividade! Olha só!
Catarina Mina – A marca cearense tem um trabalho lindo com o crochet, que fica ainda mais belo quando descobrimos a riqueza por de trás de sua produção. A marca trabalha lado a lado de artesãs locais, valorizando sua mão de obra. Os custos de cada etapa da produção são totalmente abertos e justificados em seu site, o que faz com que o consumidor valorize ainda mais o que está comprando.
Pano – A carioca Pano tem um conceito simples, mas muito criativo: um pano e mil e uma formas de usar. Pode virar saia, top, canga, turbante… Pode amarrar do jeito que quiser. Essa é a graça da Pano, que em sua cartela traz uma profusão de estampas lindas e tropicais.
Insecta Shoes – A Insecta Shoes é, certamente, uma das marcas brasileiras mais legais da atualidade. Partindo do conceito do upcycling, ela reaproveita os tecidos estampados de roupas vintage e os transforma em lindos sapatos novos, o que faz com que seu produto seja limitado e especial. Alguns dos tecidos vêm, também, de garrafas PET recicladas e o solado é de borracha 100% reciclada. A Insecta se declara vegana e, o mais bacana é que ela difunde esse estilo de vida em todas as suas ações, o que a torna uma marca coerente e com uma mensagem bacana, que vai muito além do produto.
Ttrappo – Assim como a Insecta, a Ttrappo também é uma adepta do upcycling. Fundada pelo designer Rafael Joaquim, da Casa Geração Vidigal, a marca transforma peças de brechó e retalhos em peças novas e vibrantes. Os editoriais são uma maravilha! Sempre com a presença de modelos negros, lindos, pra lá de brasileiros.
Trampolinagens e grosserias de Trump envergonham a América e são um perigo para o mundo
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Chega a causar mal estar a quem assiste, o jeito desrespeitoso e cafajeste com que Donald Trump se dirige e se refere à sua concorrente nos debates. Particularmente, neste último.
Começa que Hillary Clinton, para Trump, não tem nome. É “ela” ou “essa mulher” ou “mulher nojenta”, pronunciados insistentemente por aquela boca miúda com muchochos de impertinência, e sempre a apontando com o dedo, também miúdo, de mãos pequenas. O que denota falta de educação, pois sabemos que é grave estar apontando o dedo para as pessoas – que dirá em rede mundial de televisão!
Outra coisa que o Trump inspira é que não deve ter sequer concluído o high school. Seu vocabulário é raso como um pires; seu nível gramatical, baixíssimo. Quanto à capacidade de formulação de propostas, sugere um enorme despreparo. Nas Relações Exteriores, sua única via é a da truculência e a do extermínio. As palavras diálogos, estratégia e negociação inexistem. No âmbito da economia interna, sua única visão é a de privilegiar o grande capital e dizimar os pobres, sacrificando-os até o último suspiro. Como se não lhes fosse dado o direito da cidadania e, mesmo, o da vida. Seu “programa”, em muitos pontos, faz-nos lembrar o retrógrado “Ponte para o futuro”, em processo de implantação no Brasil, com a tenebrosa “PEC da Morte”, que paralisará por 20 anos os investimentos da Nação em Educação e Saúde.
Curioso é que as propostas de Hillary para a retomada da América focam na classe média para, a partir dela – de seu crescimento e consumo – fomentar o desenvolvimento e a riqueza do país. Já vimos um filme parecido antes, no segundo governo Lula, e com bastante sucesso, com a “nova classe média”, lembram?
Relembrando Lady Di
O site da Vogue apontou, recentemente, Lady Di como a musa de alguns desfiles da Primavera/Verão 2017. A princesa, que se viva estivesse, completaria 55 anos em 2016, serviu de inspiração para algumas marcas com seu look icônico, com rufos, babados, tafetás e mangas-presunto. Tome, Gucci, Brandon Maxwell, Mulberry e Rodarte foram algumas das marcas que beberam dessa fonte, de uma forma ou de outra, à sua maneira.
Sabia que o Instituto Zuzu Angel possui em seu acervo um vestido usado por Diana? A peça creme rebordada com pérolas é assinada pela estilista Catherine Walker e foi adquirida em um leilão da Christie’s, em Nova York. Ansiosos pra ver essa belezura de perto? Nós também! Essa é “apenas” uma das muitas peças lindas do nosso acervo, e que estará, muito em breve, no Museu da Moda, na Casa Zuzu Angel. 😉
NA CHARMOSA IPANEMA, O ENDEREÇO DA MODA FE-LIS DE TOIA E FERNANDA
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A dupla Fernanda Elisa e Toia Lemman acaba de abrir a primeira loja da Fe-Lis, marca linda que transborda elegância e conforto em suas peças de malha levinhas, soltinhas e versáteis: uma saia sobrepõe um vestido, um robe de chambre se transforma em um trench-coat… As possibilidades são infinitas!
Eu usei, e como usei (!) muitos desses conjuntos de malha fria nas décadas de 80 e 90… Continuo usando até hoje. Afinal, é o tipo de peça que nunca sai de moda. O que mais chama atenção na marca é justamente a atemporalidade. Em um mundo tão sobrecarregado de tendências de moda, a Fe-Lis segue o seu ritmo, de um jeito fluido e slowfashion, flertando com o universo da dança contemporânea e com o artesanal em suas peças únicas, tingidas manualmente. Maneira de fazer quem as vestem se sentirem especiais.
Quem quiser conferir essa belezura de pertinho, é só dar um pulo numa charmosa vilinha que fica ali, no coração de Ipanema, na Rua Aníbal de Mendonça, 173 – CASA 1. É nesta mesma vila, que Maria Frering tem promovido com sucesso os bazares de suas joias. Um endereço predestinado ao estrelato na moda.
Enquanto isso, fiquem com o papo que bati com a Fernanda e a Toia. E confiram, também, quem passou pela inauguração da loja, em Ipanema.
Hilde: Qual o conceito da marca Fe-Lis?
F&T: Atemporalidade, conforto e elegância. Não seguimos tendência, acreditamos na roupa como uma segunda pele que reflete a personalidade de quem a usa e não o que o mercado dita. Uma roupa mutante que quem define é quem a possui.
Hilde: Que público pretende alcançar?
F&T: Você, elas, eles…Todos! Não temos restrições quanto a isso. A roupa pertence a quem a possuir. Acreditamos que NÃO EXISTE corpo errado e sim “a roupa errada” e em nosso espaço aprendemos juntos ao cliente, com todos eles… É uma delicia quando a roupa nos deixa segura e com a certeza que estamos lindas!
Hilde: O que as atraiu para este mundo?
F&T: A nossa necessidade… de uma roupa “Fe-Lis”!
Hilde: Como vocês trabalham? Como produzem e distribuem seus produtos? Pretendem ter lojas próprias?
Qual o nome (estilista/marca/empresa) que é sua referência na moda?
F&T: Não há um roteiro exato. Uma peça surge de um tecido ou uma malha pela qual nos encantamos, um detalhe antes desapercebido ou ainda, atender a necessidade de uma peça em nosso acervo pessoal, porque nao?!… Com relação as cores, usamos pigmentos e uma cor e seu tom é sempre uma surpresa em testes que nós fazemos. É tudo muito manual e artesanal e cada detalhe, escolha é feito por nos mesmas.
Inauguramos recentemente nossa primeira loja em Ipanema nessa vila charmosa e linda da Aníbal de Mendonça.
Referências surgem de andanças, olhares, viagens, conversas, trocas e personalidades de nosso dia a dia.
Hilde: Você e Fernanda já são do mundo da moda? Têm formação na moda? O que as atraiu para este mundo?
Como nasceu a ideia da sociedade?
F&T: Que mulher que não tem a “moda” nela?! Viemos de formações diferentes; Fernanda das artes cênicas, Toia da psicanálise. Em um fe-lis encontro descobrimos o prazer da criação em dupla. Nossos gostos particulares se juntaram com muita afinidade.