Hotel Emiliano RJ: Não se assustem, a fachada tapada se abre e desvenda a vista espetacular

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Cariocas ou não, os LPR (Loucos Pelo Rio), que passam pela fachada do ainda inconcluso Hotel Emiliano, na Avenida Atlântica, se indignam: “O que é isso? Um hotel com a fachada toda tapada!”; “Deixaram só o buraco da fechadura pro turista espiar o mar de Copacabana!”; “Por quê não construíram o prédio logo de costas, se era pra esconder a praia?” (NR: Há, aliás, precedente – o Clube Flamengo foi construído com sua frente de costas para a Lagoa Rodrigo de Freitas, mas isso foi erro na execução do projeto dos Menescal).

Um mais entendidinho arrisca: “Deve ser a “cheese grater aesthetics” (Estética do Ralador de Queijo), a mesma que usaram os arquitetos americanos do novo Museu da Imagem e do Som. Que em síntese quer dizer ‘quem quer vista pode ralar daqui’ ”.

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A Estética do Ralador de Queijo

Enganaram-se todos. Na verdade, a fachada de buraquinhos, concebida pelo arquiteto Arthur de Mattos Casas, consiste em amplos janelões que se abrem, descortinando a vista espetacular, através de portas-paredes de vidro, sem qualquer interferência.

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Arthur de Mattos Casas

Entre as portas-paredes de vidro e os janelões-ralador há uma varanda com uma sacada de vidro, que permite uma faxina constante e segura dos vidros, mantendo o padrão impecável de limpeza, marca do Hotel Emiliano.

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A visão dos quartos será total e espetacular, ainda possibilitando limpeza frequente e segura da parte externa dos vidros. Visão da fachada com algumas janelas abertas

No hotel de São Paulo, há também a preocupação do vistão, com grandes janelas contemplando a Oscar Freire e suítes com vista 180º da cidade. No Rio, bastará olhar em frente e se deliciar com a mais linda das princesas, a Princesinha do Mar.

É claro que os turistas daqui vão ter também aquelas coisinhas fofas que todos adoram em Sampa, como o Champagne Bar Caviar, os banheiros com assento japonês, controle de temperatura e bidê eletrônico e os travesseiros com plumas de gansos húngaros – eles têm que ser húngaros, hein, digo qüen!

Porém, e para a alegria geral da vizinhança, não vão ter o heliponto! No lugar dos helicópteros barulhentos, quem vai pousar em sua cobertura ensolarada serão celebridades, como Gisele Bündchen (espera-se, pois ela costuma eleger o Emiliano quando vai a SP), em torno da piscina instalada lá no topo.

Ah, também teve um arquiteto americano emprestando sua prancheta ao projeto, na fase inicial: Chad Oppenheim.

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Chad Oppenheim

O conceito do hotel é muito bom: homenagear o Rio de Janeiro boêmio dos anos 50, sem dúvida o período mais sofisticado e divertido que viveu a cidade, época dos anos dourados, da irreverência non chalante da Capital Federal, dos playboys, das damas refinadas, dos cafajestes inconsequentes, tudo junto e misturado. Um odor forte de dinheiro, bastante, esnobismo, requinte e a caipirice endinheirada do Brasil inteiro aportando por aqui, buscando aprender como gastar com quem de fato sabia. E aprendia!

Todo o mobiliário do hotel é de design daquele período. A começar pelo big painel de Burle Marx à entrada. Show!

Ganha o turismo do Rio. Ganha a Hotelaria 5 Estrelas. Ganha o bairro de Copacabana. Ganha a memória Carioca.

Ganham, sobretudo, os vizinhos, com a valorização de seus imóveis, num quarteirão antes de fama duvidosa, pois, apesar estar localizado no terreno do emblemático casarão do Consulado da Áustria, e de logo na esquina ter morado a Mais Bem Vestida do Mundo Elisinha Moreira Salles (Hall of Fame), o hotel fica ao lado da lendária Galeria Alaska, histórico, digamos, point alternativo de Copacabana. O que nos anos 50 chamava-se bas fond..

Bem vindo seja o Hotel Emiliano RJ!

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Elisinha Moreira Salles (à direita), Hall of Fame das Mais Bem Vestidas do Mundo, viveu e conferiu nobreza ao quarteirão onde hoje se ergue o Hotel Emiliano na Avenida Atlântica. Com ela, na foto de Ronaldo Zanon, a também elegante Marlene Rodrigues dos Santos

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O prédio de Elisinha na esquina, o prédio da Galeria Alaska, hoje com letreiro da Igreja Universal na fachada, e o Consulado da Áustria antes da demolição

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A emblemática casa cor de rosa do Consulado da Áustria, das últimas demolidas na Praia de Copacabana

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Na época do show dos Leopardos a Galeria Alaska já tinha passado por um upgrade, não era mais tão underground quanto antes

 

Proibição da Equipe Russa pelo COI causa saia justa no clube mais simpático da Zona Sul carioca

Não foram só as abóbadas do Kremlin que se abalaram com a decisão histórica da Iaaf, de punir com rigor a Rússia, deixando o país fora dos Jogos Olímpicos 2016. Também balançaram as finanças de um dos mais simpáticos clubes do Rio de Janeiro, o Marimbás, em Copacabana.

É que, em novembro passado, o Comitê Olímpico Russo assinou contrato de 2 milhões de dólares para instalar a sua Casa da Rússia naquele que é o único clube situado nas areias de uma praia em toda a Zona Sul. O que aconteceria de 25 de julho a 28 de agosto, neste período olímpico.

Animada com o bom negócio feito, a diretoria do clube providenciou os alvarás e licenças necessários junto à Prefeitura e ao Corpo de Bombeiros e ficou esperando o depósito sinal de US$ 600 mil em sua conta da Caixa Econômica Federal… O que, depois de várias datas marcadas, remarcadas e adiadas, acabou não ocorrendo. Mesmo tendo o Comitê Russo avisado que pagaria apenas a metade – 300 mil –  do combinado e tendo o Marimbás concordado.

No fim de maio, os russos pediram novo adiamento do depósito do sinal: para o  dia 17 de junho. O Conselho Deliberativo do clube aceitou aguardar. Em 17 de junho, nada do dinheiro e, diante das reclamações dos ‘marimbensens’, os russos enviaram carta justificando sua dificuldade para saldar os valores dada a desistência dos patrocinadores após o COI barrar a equipe de atletismo russa da Rio 2016.

Foi feito novo acerto entre os dois lados. O período de ocupação da Casa da Rússia foi reduzido, mudando-se suas datas para de 01/08 a 22/08, bem como o valor a ser pago ao clube, que passou a ser de US$ 1.257.142,85. Os primeiros US$ 300 mil já foram depositados, ufa! O clube permanecerá fechado aos sócios nesse período.

Esperamos que, ao fim da temporada, ambos os lados possam celebrar contentes o sucesso dessa negociação e de seus atletas, dançando a troika na varanda com a mais impactante vista de Copacabana e virando, de um gole só, várias doses de caipirovska de lima, preparada pelo barman do Marimbas, com fama de ser a melhor da cidade.

E se dizendo coisas amigáveis como “Zdravstvujtje”, “Priviet”, “Dobroje utro”, “Dobrij djen” e “Dobrij vjecher”.

Ah, o que me mata é essa minha erudição 😉

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Anastasiia Lysenko é medalhista russa Ouro, Prata e Bronze, no Levantamento de Peso, e foi liberada pelo COI para vir participar da Rio 2016

O grande e inesperado legado destas Olimpíadas será para a Moda

O grande e inesperado legado destas Olimpíadas será para a Moda. Devido à Rio 2016, as marcas mais importantes do atletismo mundial desenvolveram produtos que sequer a ficção científica jamais ousou cogitar.

Como os protótipos em impressão 3-D, os ‘túneis de vento’, os scanners de corpo para a modelagem de encaixe aerodinâmico, saliências de silicone, que redirecionam o fluxo de ar ao redor do corredor maratonista, e outras fabulosas tecnologias.

Através da impressão 3-D, a New Balance criou para o velocista norte-americano Trayvon Bromell os tênis de trilha Vazee Sigma. Testando várias configurações, ela pôde aprimorar a tração e a transferência de energia.

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Trayvon Bromell exibe os seus tênis de trilha desenvolvidos a partir de protótipos 3D

A impressão em 3D contribuiu também para a grande inovação da Nike nestes jogos olímpicos: pequenas saliências de silicone que redirecionam o fluxo de ar ao redor do atleta corredor.

A marca incorporou essas ‘saliências ar-resistentes’ de silicone aos uniformes de treinamento de cerca de duas dezenas de equipes, incluindo EUA, Brasil, China e Alemanha.

A Nike apresentará essas ‘saliências ar-resistentes’ também na forma de uma fita para os corredores as usarem presas em seus braços e pernas.

O mais sensacional é o combo da Nike: impressão 3-D + ‘túneis de vento’ + ‘saliências ar-resistentes’, que permitiram a ela obter um resultado nos seus produtos para corrida de velocidade superior ao alcançado nos Jogos Olímpicos de 2012. Seus protótipos encontraram performances excepcionais também para distâncias mais longas.

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Allyson Felix Black, ouro olímpico americano, e seu tênis biomecânico desenvolvido pela Nike

A Adidas projetou seus tênis ADIZERO MD, de média distância, levando em conta as curvas na pista, em vez de considerar apenas as corridas em pista regular. Ela testou várias combinações de rigidez e magreza, para que corredores, como David Rudisha, do Quênia, se mantenham estabilizados e não abrandem seu ritmo nas curvas.

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A Adidas desenvolveu calçados para o corredor David Rudisha, do Quênia, ter estabilidade nas curvas 

Scanners corporais ajudaram o design da Adidas a manter seus nadadores em sua boa forma ideal.

A marca suíça Assos, especialista em ciclismo, colocou seu foco no ‘túnel de vento’, modelando uniformes personalizados com encaixes aderentes ao corpo, para a equipe de ciclismo dos EUA.

Altíssima tecnologia, em que tudo é pensado. Tudo conta. Os sapatos, as roupas… Para fazer os atletas mais velozes, a prova olímpica começa nos laboratórios científicos, nos cálculos dos engenheiros, na criatividade dos designers das roupas, que precisam se submeter às limitações das regras olímpicas super restritivas, contemplando também a preocupação com o doping.

O código olímpico regula tudo, até o local onde podem ser feitas aplicações sobre os maiôs dos nadadores – apenas nas costuras do tecido. Com habilidade, a Adidas confeccionou para o britânico Chris Walker-Hebborn e outros nadadores da Rio 2016 os maiôs Adizero XVI, com aplicação de bandagens elásticas que mantêm os corpos em posições aerodinâmicas, minimizando o arrasto e impulsionado os nadadores na piscina.

E já que as regras permitem apenas colocar as bandagens sobre as costuras dos maiôs, a Adidas moveu a modelagem das costuras até a posição mais conveniente colocar as bandagens elásticas. Touché!

A roupa de um atleta deve ter modelagem aderente que minimize a resistência do ar, especialmente nas competições de natação, corrida e no ciclismo, em que quatro segundos, em quatro quilômetros, significa a diferença entre o primeiro e o oitavo lugar.

Materiais ou design errados podem levar a desconforto e aumento de peso desnecessários e prejudiciais à performance.

Roupas adequadas também podem reduzir irritações, como suor e calor – o que foi motivo de preocupação das equipes que vieram competir no Rio de Janeiro, nestes Jogos.

Os uniformes Armour usam tecnologias espaciais da NASA, e são forrados com folhas de cristal, que reduzem a temperatura do corpo.  Serão usados pelas equipes do Rugby canadense e de vôlei de praia suíças e holandesas.

O know how da NASA também foi utilizado nos maiôs de corpo inteiro de natação da Speedo. Elas os desenvolveram juntas visando aumentar a flutuabilidade e diminuir o arrasto, o que ajudou Michael Phelps e outros nadadores a baterem recordes e ganhar medalha de ouro nas Olimpíadas de 2008.  Depois disso, os maiôs de corpo inteiro foram  proibidos e as regras se tornaram ainda mais rigorosas.

Atletas costumam usar roupas e sapatos ofertados pela marca patrocinadora.

O tênis Hyperion, da marca Brooks, projetado para a maratonista americana Desiree Linden, vem em tecido, sem costuras, reduzindo o risco de bolhas nos pés. Ele também traz anéis de borracha na sola, produzindo tração nos terrenos escorregadios, servindo como barreiras para conter e impulsionar a atleta de volta, com sua própria energia. A avaliação de Linden sobre os novos calçados é entusiasmante: “Parece que você está com uma mola”, disse Linden. “Não há desperdício de energia, ela retorna a você.”

Ainda a Linden: “Você não vai vencer a corrida por causa de sapatos mágicos, mas se eu ganhar uma bolha no pé porque treinei duro (com os sapatos errados) a corrida já estará perdida.”

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A maronista americana Desiree Linden vai calçar Hyperion, da marca Brooks, com estrelas douradas, de tecido e sem costuras para não haver risco de bolhas nos pés

Outro item que importa é o atleta estar bem acostumado ao seu ‘uniforme de trabalho’. Ele é o seu parceiro silencioso na busca da vitória.

A Assos suíça desenvolve seus uniformes em laboratórios com grande aparato científico e tecnológico, com os recursos mais sofisticados para testar os tecidos, a forma como eles são cortados, para medir seus efeitos e as diferenças/hora no desempenho dos atletas. A marca traz  os ‘túneis de vento’ para a equipe de ciclistas norte-americanos, que receberam seus uniformes há apenas  duas semanas, com a opção de usarem suas roupas regulares, caso não se adequem a tempo às novas.

Na obsessiva corrida do vestuário perfeito, há ainda as empresas mais conservadoras, que utilizam o computador para projetar suas coleções, realizando menos protótipos.  O que em breve será visto como coisa do passado. A moda entrou na era nos túneis de vento e dos protótipos 3D. A corrida tecnológica não para. Os engenheiros da Adidas já trabalham em designs para daqui a 10 anos, quando as expectativas serão bem mais ambiciosas.

O grande legado olímpico da Rio 2016 será a consciência de que a moda do futuro não será feita por mestres da modelagem ou da costura, mas por engenheiros com especialização em fashion design.

Ah, este novo mundo, que admirável que ele é!

Em tempo de Rio 2016, um casamento que merece o Ouro Olímpico: 50 anos de Jytte e Cristian

Já foi o tempo em que Bodas de Ouro soava como a comemoração de dois velhinhos de cabeças brancas, mãos trêmulas, com dificuldades para caminhar e se apoiando em bengalas. Agora, eles têm um tremendo shape, são fagueiros e lépidos, usam o look da vez, ela se veste colante, se cobre de brilho, na pouca parte em que se cobre. E dançam, meus amores, todos os ritmos, de todas as épocas, com uma desenvoltura de arrancar aplausos até da experiente plateia  da Dança dos Famosos do Faustão…

Ora, queridos, obviamente vocês sabem que estou falando dos super dançarinos do high Jytte e Cristian Nacht, o homem Mills, das estruturas tubulares. Celebraram os 50 anos de casados com uma trepidante festa-dança no Country Club, com momentos comoventes de discursos, revelando recortes da vida de um casal que se ama profundamente, sua construção, as realizações, alegrias, conquistas, e também perdas tristes sofridas. A música envolvendo tudo isso em muito sentimento. Risos irromperam. Lágrimas escaparam. Foram horas intensas, para serem compartilhadas com amigos da vida inteira – aqueles que lá estavam.

Em seguida, todos bailaram e bailaram o feliz baile da superação, aquele que nos faz ver a vida sempre com sua face mais bela, como a enxergam na plenitude Christian e Jytte.

jnCristin e Jytte Nacht 1   Toda douradinha, Jytte Mills, e Cristian Nacht comemoraram suas Bodas de Ouro com festa no Country Club

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Ronnie e Dal Mills

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Sérgio e Lia Carvalho

jnRodrigo de Lacerda Soares e Angela Brant

Rodrigo de Lacerda Soares e Angela Brant

jnTomaz Nacht e Monica Prinzac

Tomaz Nacht e Monica Prinzac

jnPedro e Catarina Malan com Cristian Nacht

Pedro e Catarina Malan com Cristian

jnSiri e Oswaldo Chateaubriand com Jytte Nacht

Siri e Oswaldo Chateaubriand com Jytte

jnPaulo Tomaz Lopes, Jytti Nacht, Lucia Queiroz de Barros e Cristian Nacht

Jytte e Cristian com Paulo Tomáz Lopes, filho da saudosa atriz Rosita Tomáz Lopes, e Lucia Queiroz de Barros

jnMonica Prinzac, Astrid Pereira e Francisca Nacht

Monica Prinzac, Astrid Pereira e Francisca Nacht

jnMichaela e Antoine de Charbonnieres

Michaela e Antoine de Charbonnières

jnMaria da Glória e Rodolfo Antici com Jytte Nacht

Os marqueses Maria da Glória e Rodolfo de Antici e Jytte Nacht

jnJytte Nacht e sua filha Antonia

Jytte Nacht e sua filha, Antonia

jnJosefina e Nicholas Wollak

Josefina (Durini) e Nicholas Wollak

DJ Dudu Menna Barreto

O DJ Dudu Menna Barreto, alma da festa

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Katia e Bjorn Salén

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Recém-casados tão bem comportados há 50 anos, e hoje tão frenetic dancing lovers!

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Bolo de três andares circundado por guirlanda de flores com margaridas no topo replicando o bouquet de casamento dela

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Daniel e Sula Azulay

jnCristina e Jytte Nacht brindando as Bodas de Ouro

Letras douradas com os nomes dos noivos celebrantes estampadas na pista de dança, e dourada, a gravata dele, que fez discurso entusiasmado no brinde, ao lado dela, riso de felicidade plena

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Jytte mudou de vestido para rodopiar à la Saturday Night Fever com seu professor de dança….

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… e para fazer subir a temperatura com seu partner preferido e para todo o sempre: o Cristian!

jn Alicinha Silveira com Juan Carlo e Cecília Coderch

Alicinha Silveira, Juan Carlo e Cecília Coderch

jnBernardo e Eva Mascarenhas

Bernardo e Eva Mascarenhas

jnCristin e Jytte Nacht

Cristian, Jytte e o portrait de seu casamento há 50 anos

Fotos de Marco Rodrigues

A Tocha do Mundo é nossa / Com Brasileiro não há quem possa

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Vejam só que flagrante es-pe-ta-cu-lar!!! Diretamente da redação deste blog, no coração da Vila Olímpica, crepita a Tocha Borbulhante. E para comprovar posto aqui o retrato, isto é, a foto:

Eu aqui, no meio da Vila Olímpica, segurando a tocha iluminada pelos “efeitos especiais” de meu blog, ladeada pelo meu marido e pelo decano do Corpo Consular do Rio de Janeiro, o cônsul-geral do Canadá, Sanjeev Chowdhury….

Acreditaram? Brincadeirinha….. rsrsrsrs…. A tocha apagada me foi emprestada para a foto, no happy hour mensal canadense, no restaurante Amir, no Lido. Ela foi presenteada pelas crianças de uma escola municipal do Rio às crianças de escola pública do Canadá, e os convidados do evento puderam todos posar para as fotos com ela, antes que seguisse, a bordo da Air Canada, rumo ao seu destino. Foi uma diversão olímpica e tanto. Os Jogos da Rio 2016 contaminam o Brasil e o mundo.

A hora é essa!

Foto de Roman Szelazek.

 

Por que a imprensa não informa a opinião pública com isenção sobre a Petrobrás como é seu dever? ou A falta que faz Stanislaw Ponte Preta

Vocês conhecem minha posição nacionalista, pela soberania brasileira e em defesa de nossas riquezas, sobretudo de nossa Petrobrás. No texto que se segue, o engenheiro Luiz Alfredo Salomão fala com clareza a respeito e relembra o memorável jornalista e cronista de nossos costumes Stanislaw Ponte Preta, o Sérgio Porto, que não tive o prazer de conhecer, mas trabalhei com sua filha, Gisela Porto, no Globo – eu no social e ela cobrindo a área de moda, e muito bem. Tinha o talento natural da elegância.

O artigo do Salomão, a Petrobrás e a memória de Sérgio Porto merecem a leitura dos brasileiros.

A PETROBRÁS E O FEBEAPÁ

*LUIZ ALFREDO SALOMÃO

Tenho saudades de Sérgio Porto e do personagem por ele criado, Stanislaw Ponte Preta.

É necessário esclarecer aos mais jovens quem foi o Stanislaw Ponte Preta, para que eles investiguem um pouco a contribuição que ele deu, como cronista, ao humor e à crítica social e política com uma verve carioca incomparável.

Inteligente, espirituoso, gozador, otimista, solidário com os amigos, deixou, Stanislaw, uma rica obra que inclui, entre outros,TIA ZULMIRA E EU, GAROTO LINHA DURA, A CASA DEMOLIDA e aquele mais conhecido: o FESTIVAL DE BESTEIRA QUE ASSOLA O PAÍS – FEBEAPÁ 1 e 2, tal a riqueza de fatos, afirmações e comportamentos, que observava no cotidiano, tudo registrando com muita mordacidade.

O Brasil deveria lamentar o fato de que não mais esteja entre nós, impedido de comentar, por exemplo, as ansiedades do governo Temer de retomar a política de desvalorização das empresas estatais, para privatizá-las, e os argumentos mal intencionados hoje assacados contra a PETROBRÁS. Ela é a maior empresa do País, símbolo da capacidade realizadora de nossa gente, e responsável pelos maiores investimentos em curso, tão necessários para alavancar o nosso desenvolvimento econômico.

Tenho ouvido muitos disparates, inclusive ditos por pessoas esclarecidas, dois dos quais desejo comentar:

─“A PETROBRÁS está falida, quebrada”.

─“A PETROBRÁS precisa de um choque de gestão, de profissionais competentes e recrutados no mercado”.

Estas sandices têm origem na desinformação disseminada pela mídia comprometida com interesses que não se querem revelar. Esses segmentos da mídia são indiscutivelmente coerentes, pois há décadas atacam a PETROBRÁS, a serviço de atores bem conhecidos. A campanha recrudesce, sempre que a PETROBRÁS alcança uma realização excepcional, como, por exemplo, a descoberta do PRÉ-SAL, sem dúvida, o maior êxito da indústria mundial do petróleo nas últimas décadas.

Algum juiz decretou a falência da PETROBRÁS? A empresa pediu recuperação judicial? A produção de petróleo está estagnada ou declinante? As reservas estão se exaurindo, ou crescendo? Tem o desprezo ou é reconhecida na comunidade técnica mundial? Como pode a PETROBRÁS captar recursos no mercado financeiro internacional com títulos de prazo de vencimento de 100 anos?

Por que a imprensa não informa a opinião pública com isenção como é seu dever? Como pode estar em dificuldades uma empresa que está investindo vinte bilhões de dólares, só em 2016, no mesmo nível dos gastos de capital das maiores petroleiras do mundo?

Além disso, a PETROBRÁS é assediada, insistentemente, por grandes corporações multinacionais que desejam fazer parcerias. Como pode estar “quebrada” ou desacreditada. Isso só pode passar na cabeça daqueles que aspiram entrega-la, integral ou parcialmente, aos seus sócios-investidores estrangeiros.

A PETROBRÁS recebeu em 2015, a terceira premiação concedida pela OTC – Offshore Technology Conference.

Choque de gestão? Profissionais do mercado? Um recorde de besteiras divulgadas num volume e intensidade que chocariam Stanislaw Ponte Preta, acostumado ao besteirol dos anos 1960, quando não havia internet e essa possibilidade de propagar mentiras à velocidade da luz.

Todo mundo deveria saber que os profissionais da PETROBRÁS são selecionados em concursos públicos, democráticos e abertos a pessoas de todos os recantos brasileiros.

Dependendo da categoria profissional, surgem até 100 candidatos para cada vaga! Após esta seleção, fazem cursos de aperfeiçoamento no Brasil e no exterior. A Companhia mantém uma Universidade PETROBRÁS, onde são treinados milhares de técnicos e gerentes, inclusive por meio de ensino à distância, via satélite e internet, para aqueles que estão no mar, no interior da Amazônia e em outras plagas onde não há espaço para ensino presencial.

Ao longo da vida, como parlamentar e como consultor técnico da área de Estratégia e Desempenho da PETROBRÁS tive a oportunidade de conhecer centenas de empregados da Empresa do maior nível e, especialmente, imbuídos do sentimento patriótico de estar produzindo e garantindo o suprimento de derivados de petróleo e gás em todo o vasto território do País.

Também, no magistério, como diretor da Escola de Políticas Públicas e Gestão Governamental, utilizei muitos profissionais da PETROBRÁS para ensinar aos nossos alunos os métodos avançados que usam para tocar a Empresa, muito superiores ao que se pode observar na média das empresas privadas.

Gente do mais alto nível, motivada, que “veste a camisa”. De um executivo ouvi, certa vez, a afirmação de que “a nossa remuneração é composta por reais e por emoções. A parcela que mexe com o coração é, certamente, tão grande ou maior do que a que entra na conta”.

Não bastasse isso, por acaso os levianos que identificam lacunas na estrutura de gestão da Empresa ignoram a presença de profissionais da PETROBRÁS, da ativa ou aposentados, atuando em elevadas funções, no governo, nas Universidades, em todos os recantos do país.

Ignoram também, propositalmente, que muitos se desligaram da Empresa para dirigir empresas privadas, brasileiras e multinacionais, como ULTRA, SUZANO, OXITENO, FORD, CAOA, PRUMO, CECRISA, DETEN, REPSOL, STATOIL, DEVON, BG e uma relação interminável de outras organizações. Estão nos governos, federal, estadual e municipal, nas Federações da Indústria, nas Universidades, no IBP, na ONIP, na ANP, no Congresso Nacional, enfim, em todos os locais que demandam competência em gestão e ética.

Os malfeitos de um grupo de ex-dirigentes da PETROBRAS, cegos pela ambição de enriquecer, não consegue sequer arranhar o prestígio nacional e internacional dessa obra coletiva de homens e mulheres que criaram e desenvolvem essa empresa há mais de 60 anos. Seus detratores podem almejar esquartejá-la para privatizá-la, mas não o conseguirão. Muitos brasileiros estão prontos para combater essa iniciativa em todos os campos, impedindo que mais uma história digna do FEBEAPÁ seja consumada, contrariando os interesses da nação brasileira.

*Luiz Alfredo Salomão, engenheiro, foi Deputado Federal, Secretário de Estado, vice-ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, é Conselheiro do Clube de Engenharia e Diretor da Escola de Políticas Públicas e.Gestão Governamental/IUPERJ – Correio Eletrônico: luizalfredosalomao@gmail.com

Quando a nudez das primeiras-damas do Ocidente se tornou trivialidade

O tabloide americano New York Post expõe hoje na sua primeira página a mulher do candidato republicano à Presidência da República, Melania Trump, nua, com um par de estrelinhas cobrindo os mamilos, e diz na manchete “Você nunca viu dessa forma uma potencial primeira dama”.

Os americanos, pode até ser, já os franceses viram a bela Carla Bruni nua em pelo, antes de o presidente Sarkozy se casar com ela, em plena vigência de seu mandato. Enquanto os próprios norte-americanos viram a sua first lady mais carismática de todos os tempos, Jacqueline Kennedy, completamente nua, frente e verso, ao sol abrasador da ilha grega de Skorpios, no tempo de seu namoro com o armador magnata grego Aristóteles Onassis, com quem se casou num episódio rumoroso, que rendeu quilômetros de gossips envolvendo um inédito contrato nupcial recheado de exigências e milhões de dólares.

E nem vou falar dos flagrantes das princesas das cortes europeias topless ao sol…

melania (1) “Você nunca viu uma potencial First Lady desse jeito”

carla bruni

O ensaio com Carla Bruni, definitivamente, tinha muito mais classe, bom gosto e qualidade artística

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A ex-primeira-dama Jaqueline Kennedy foi flagrada na intimidade de seu banho de sol, na Ilha de Skorpios, de forma desrespeitosa, por um paparazzo….

Fotos Google

Faca na língua, drama nos olhos, champagne nas taças… ah, voltei mesmo a borbulhar!

O motivo era dar as boas vindas à artista pernambucana Dani Acioli, na cidade para inaugurar sua exposição “Trama – Diálogos com Zuzu”, em cartaz no Espaço GaleRio (Rua São Clemente 117 A – Botafogo).

Dani se viu cercada por todos os lados por curiosidade, grande interesse por seu trabalho, perguntas, afeto. Os artistas Edgar Duvivier, que acaba de inaugurar a escultura de Clarice Lispector em tamanho natural, no Leme; Fernanda Cruzick e Thera Regouin – a atual e a próxima em cartaz na Galeria Cor e Movimento; Mazeredo, voltando de mais uma exposição de suas esculturas no exterior; Lucia Lima – a das jóias étnicas. Gente da moda, como as irmãs Giustino, da arquitetura, da decoração, galeristas, editores, o mundo cultural, enfim.

E aquele delicioso perfume da elegância de Lourdes Catão, Sueli e Ricardo Stambowski, Arnaldo Danemberg e sua filha, Paloma, Marcia Müller, Vania Neylor, Anna Clara Herrmann, os príncipes Durini, Heckel Verri, Francesca Romana, Alicinha Silveira, o art collector Gustavo Gonçalves…

A mostra “Trama – Diálogos com Zuzu” se encerrará em setembro, com a entrega do Prêmio Rio V.I.E.S. da Moda – Zuzu Angel e a distribuição de bolsas de estudo na Universidade de Matosinhos, em Portugal, pelo Instituto Zuzu Angel, e no IED, na Urca, além de vários outros prêmios bem bacanas.

A proposta do projeto é fazer um “vies” da Moda com outras artes, através do Instituto Eixo Rio, da Prefeitura do Rio de Janeiro. Uma iniciativa bem bacana, que envolve pessoas super conectadas com a atualidade.

Eu altamente recomendo uma visita à exposição do trabalho dessa pernambucana Dani Acioli, que nos toca a alma e arrepia os sentidos logo à primeira visão. Nanquim sobre papel amarelo, na maior parte das telas. Há também uma grande obra de renda Renascença branca, que faz o coração parar de bater… e depois acelerar enlouquecido. Foram necessárias 12 rendeiras atuando sobre o enorme bastidor.

Como pano de fundo um enorme painel de tecido fluido em branco e preto, esvoaçando mistérios nordestinos. Há uma tela de pano desbotado com água sanitária, pingo a pingo, por cotonete. Quanta lindeza e delicadeza! E tudo isso inspirando a obra e a história da mineira Zuzu, enVIESadamente, como é a proposta da exposição. Muito belo, muito lindo, vixe, uai!

O quadro de que mais gostei é justamente o que ela levou a este coquetel da véspera que mostro aqui. Chama-se “Cale-se”: Zuzu com faca na língua, drama nos olhos, os seios entumescidos de maternidade plena.

Os convidados circulavam pelo salão, falantes, os champagnes borbulhantes.

Ah, voltei mesmo a borbulhar…

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Edgar Duvivier, a homenageada Dani Acioli, Viviane Spitz, produtora executiva da mostra, e a curadora Olívia Mindêlo

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Gustavo Gonçalves, Lourdes Catão, Hilde e Vania Neylor

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Alexandre Bojar, articulador de moda do Eixo Rio, e Fabio Palma, diretor do IED

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Thera Regouin, Francesca Romana, Heckel Verri e Narcisa Tamborindeguy

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Carlos Leal, Alicinha Silveira e Marco Rodrigues

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Hildegard e Francis Bogossian

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Jandira Feghali e a artista Dani Acioli, com o quadro “Cale-se”, alusivo a Zuzu Angel, pintado por ela

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As irmãs Wilma Amaral e Aimée Roque

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Sueli Stambowsky, Hilde Angel, Marina e Cristine Giustino, Ricardo Stambowsky

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Celina de Farias, Arnaldo e Paloma Danemberg

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Wagner Menezes e Lucia Lima

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Elizete Ignácio, diretora executiva da Clave de Fá, de Pesquisa Social e Inovação, a professora Ruth Joffily, Luisa Bogossian e Marina Vieira

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Heckel Verri e Thera Regouin

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Chica Dutra, Bia Martins Costa, a artista Fernanda Cruzick, que expõe na Cor e Movimento, da galerista Rosa Cordeiro Guerra, também na foto

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Giulio Durini, Heckel Verri e Henrique Mollica

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Olivia Mindêlo, Silvio de Borges, do Eixo Rio, Dani Acioli, Narcisa Tamborindeguy, Viviane Spitz e Alexandre Bojar

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A escultora Mazeredo e a designer de joias Lucia Lima

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Marcio, Luis Amaral, da Comunicação da Light, e Hilde Angel

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Luisa Bogossian e Ivete Najn

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Luiza Bogossian, Elizete Ignácio, Francis Bogossian e Rosa Cordeiro Guerra

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Alexandre Bojar e Cristine Levinspuhl, Coordenadora Executiva do Instituto Eixo Rio

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Francis Bogossian e Chica Dutra

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Hilde, Arnaldo Danemberg e sua filha, Paloma

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Lucia Lima

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As irmãs Cristine e Marina Giustino

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Sueli e Ricardo Stambowsky e Alicinha Silveira

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Henrique Mollica, Giulio Durini e o editor Carlos Leal, atualmente dominando o mercado de livros de arte

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Celina de Farias, Alicinha Silveira e Anna Clara Herrmann

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Olivia Mindêlo e Dani Acioli, grandes admiradoras da deputada federal Jandira Feghali

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Elizete Ignácio, a escritora Ruth Joffily, a arquiteta Luisa Bogossian, que assina o projeto da Casa Zuzu Angel, e a produtora cultural Marina Vieira

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Lucia Lima, Bia Martins Costa, Hildegard Angel, Fernanda Cruzick

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Lucia Lima

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Caique Tibiriçá, Elizete Ignácio e a jornalista Flávia Gusmão

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Marcio , Luis Amaral e Dani Acioli

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Chica Dutra e Rosa Cordeiro Guerra

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Celina de Farias, Marina Vieira, Ruth Joffily e Edgar Duvivier

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Fotos de Mr. A.

Tudo azul no mundo bleu de Chine de Gisella Amaral

O mundo é azul e branco onde quer que os Amaral habitem. No apartamento onde viveram em Paris. Na casa em Sutton Place e no apartamento da 3ª Avenida, quando Ricardo teve seus restaurantes e nightclubs em New York. No alto de uma torre com vistão para o mar, durante o tempo que tiveram apartamento em Miami Beach. Bem como na sua cobertura carioca, da vida toda, no Leblon, onde Gisellinha recebeu para almoço um grupo mínimo, em torno de sua hóspede Dorita Moraes Barros.

Foi uma avant avant prémière da cozinha dos chefs pai e filho, Claude e Ricardo Lapeyre, que vão conduzir a mesa do novo Hippopotamus, a ser inaugurado depois das Olimpíadas, em data a ser revelada, na mesma Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.

Nosso apetite foi aberto com indescritivelmente saborosos canapés by Lapeyre, com bandejas enfeitadas com flores by Gisella. E tudo era tão bonito que a gente não sabia se comia as comidinhas ou as florzinhas.

Isso foi no andar da cobertura, que é um ambiente inglês, sóbrio, com paredes imprimées em tons de castanho, muito elegante.

O primeiro astronauta, o russo Yuri Gagarin, quando voltou do espaço, proclamou inebriado com a beleza lá de cima: “A terra é azul!”. As amigas da Gisella não precisam ser astronautas pra saber que o Paraíso é bleu de Chine.

Quando descemos para almoçar na sala íntima azul e branca, matamos saudades do universo azulado dos Amarall, com sua chinoiserie encantadora misturada, pelo último decorador da casa, Helinho Fraga, às treliças do decorador anterior, Julio Senna.

Juntar esses dois talentos da decoração em ambiente único foi sabedoria da Gisella, que sabe tudo e mantém guardado o lustre de porcelana com chicrinhas azuis e brancas penduradas, da época do décor de Senna. Quando lhe der vontade, ela o recoloca no teto. E todas aplaudimos a boa ideia.

Falamos das Olimpíadas, do tratamento de saúde da brava Gisella, que a todos embates supera com fé e insuperável determinação, e da comida deliciosa dos Lapeyre: primeiro as vieiras, em seguida, cherne, por fim o filé mignon. Todos muito bem acompanhados. Os do mar foram buscados no dia no mercado de peixes em Niterói.

Ah, falamos também da famosa aventura em Búzios, nos anos 70, quando os Amaral tinham casa por lá, com deck amarrado por corda a uma pedra.

Sobre o deck, ao sol e em volta do isopor com gelo, drincavam Arnaldo e Lucília Borges, Claudio Lins e Maria de Fátima, Jackson Flores e Adalgisa Colombo, Jorge Guinle e Ionita, Dorita, Zé Hugo e Maria Alice, Ricardo e Gisella Amaral…

Eis que, com o balanço daquele povo todo “a bordo”, a corda se desprende da pedra e lá vai o deck mar afora. E o pobre do Jorginho Guinle, que havia pulado n’água, não conseguia retornar ao grupo. Nadava, nadava, e o deck se afastando. Ele gritava: “O deck está andando”. E a turma, de pileque: “Você é que tem os braços curtos, nada mais”. E assim foi, com o Jorge nadando atrás, até se darem conta que já estavam fazendo a curva da Praia dos Ossos, diante da casa da Nelly Laport, que fazia acenos de longe, nervosa…

Até aparecer o Octavinho Raja Gabaglia, com sua lancha e uma corda improvisada, que os içou de volta, antes que fossem tragados pelo oceano para sempre. Aí, não teríamos Hippopotamos, não teríamos Gisella e Ricardo, não teríamos aquele almocinho delicioso, nem histórias antigas pra contar…

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Gisella e seu zoo: os tucanos, araras e papagaios de Claudio Tozzi revoam na parede, e o coelhinho das netas, no seu colo.

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Martha Garcia e a homenageada e hóspede da casa, Dorita Moraes Barros

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Maria Lúcia Moura e Maria da Glória Antici

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Lucília Borges, sobrevivente do deck dos Amaral

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Quando Gisella recebe, ela “veste” os vasos do hall do prédio de xadrez branco e verde limão

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Vaso vestido e com laçarote

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Tudo na portaria é vestido com bossa pela anfitriã Gisella Amral

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A sala bleu de Chine de fazer qualquer astronauta soltar exclamações

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A chinoiserie de Gisella

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O bom gosto de Julio Senna mesclado à bossa de Helinho Fraga

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Fishing Balls chineses e orquídeas amarelas

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Arraiolos, pinhas e bleu de Chine

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Gisella perfeccionista

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A mesa coberta por toalha “de azulejos”

Fotos Hildegard Angel

Celebrando a parceria glamourosa do Copacabana Palace com o antiquariato e a decoração

Arnaldo Danemberg – AD – é daqueles realizadores que fariam sucesso em qualquer lugar do mundo. Seu universo é o da sofisticação. Transita nele com desenvoltura e completo domínio de sua atividade, o antiquariato. Tem endereços no Rio de Janeiro, no Edifício Chopin, e em São Paulo, na Consolação, em espaços claros, vivos, contemporâneos, sem qualquer resquício, cheiro ou ranço de “velharia”. Um antiquário que caminha associado à modernidade pode soar como um paradoxo, mas este é o segredo do sucesso da marca Danemberg. Com seu bom gosto extraordinário, ele sabe colecionar e apresentar suas peças em ambientes que inspiram qualidade, tradição e o tempo presente. Ele tem bossa.

Os melhores arquitetos de interiores e decoradores recorrem a Arnaldo.  De São Paulo e do Rio. E quem trabalha com ele logo se torna amigo, pois difícil é cruzar na vida com alguém com tamanha fidalguia nas atitudes, seja com quem ele serve, seja com quem serve a ele.

E assim vai o Arnaldo, ampliando seu network de admiradores…

Naquela tarde de almoço volante na piscina do Copacabana Palace, entre drinks, reencontros e ótimas conversas, rodeando uma tenda montada à beira da piscina, confraternizando com o que há de elegante no Rio e em São Paulo, visitando os belos ambientes criados por Maurício Nóbrega para o corredor lateral da Pérgula, usando as peças de Danemberg, tive a mais absoluta certeza de que Arnaldo seria sucesso em qualquer lugar do Planeta. Estivesse na dificílima Palm Beach, nas exigentes Dallas e Houston, do Texas, na concorrida New York, com a mais difícil das concorrências, na requintada Paris, em Milão, na Côte D’Azur, na encantadora Roma, enfim, onde quer que Arnaldo tivesse pousado com seu talento, a competência, sua força de trabalho e sua fidalguia, ele estaria brilhando tanto quanto brilha aqui no Rio de Janeiro. Tanto quanto se destaca em São Paulo, onde abriu seu business há apenas dois anos.

Agora AD tem como reforço a filha, Paloma, que recebia com ele ao sol com frio, no Copa, vestindo um Diane von Furstenberg de malha vermelho e marinho, com meias opacas no mesmo tom do azul.  Uma garota com estilo.

E chapeau para a diretora-geral Andréa Natal, que ousa apostar em parcerias como esta, que tem a cara do Copacabana Palace, agrega elegância ao hotel e atrai uma frequência glamourosa, confirmando o carisma da hotelaria mais “quality” do Brasil.

 

pergola do copa 22

Pérgola 1

Fotos de Lucas Moraes